quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

VOAR.


Fechei os olhos e abri os braços, voei entre os vagalumes e as borboletas. Me senti bem com o vento batendo no meu rosto, não era necessário descer.
Segui. Encontrei um rumo certo, por onde ninguém jamais passou. Voei de frente a um por do Sol, sobre uma caixa d’agua, alcançei aquilo que ninguém jamais alcançou.
Voei, voei com verdade. Permiti que todos os sentimentos me cercassem enquanto estava no ar.
Sobrevoei a cidade, o país, todos os seus sonhos. Fui além da atmosfera e vi o mundo como ele é por fora. Só a cápsula. E sentindo seus efeitos de dentro.
Hoje cuido das asas mais do que todo o resto do corpo. Só elas podem nos levar a uma altitude impossível, real.
Continuo voando, não paro, não desço. Só preciso do ar, do vento e raios horizontais fazendo um cenário inédito pra nós dois, no nosso perfeito céu sem fim.

o quatro manda beejoss
Ciin

Um comentário:

Juliana Dias disse...

Nunca deixe de voar e de sonhar e sentir...

bjs

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